sábado, 4 de outubro de 2014

ESTA É A ELEIÇÃO MAIS IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL?




Alguém tem dúvida sobre a importância da eleição de amanhã para o povo brasileiro?
É só prestar atenção ao que dizem a direita, os maiores empresários, os banqueiros, os representantes do agronegócio, a grande mídia. É só prestar atenção à importância dela para os Estados Unidos, os grandes capitalistas e especuladores internacionais. Eles dizem abertamente que é a eleição mais importante da História do Brasil.
Tão importante que não apostam em um só candidato a presidente. Investem em Aécio e Marina para garantirem pelo menos o segundo turno e ganharem tempo para tentarem afastar o povo de Dilma. Viram frustrados todos os golpes da campanha de primeiro turno e querem uma oportunidade para tentarem outros.
Ela é importante para eles porque significa a chance, talvez a última, de interromper a sequência de projetos populares, de inclusão das grandes massas da população, que Lula iniciou em 2003 e Dilma manteve em nosso atual governo.
É importante também porque sentem que o novo governo de Dilma vai representar o aprofundamento dessa política. E porque sabem que esse novo governo servirá para a consolidação das bases para uma democracia popular duradoura, especialmente com a reforma política e a regulamentação dos meios de comunicação, mudanças que lhes causa verdadeiros arrepios.
Por tudo isso, fazem e farão de tudo para que não prossiga o processo de mudanças que já se impõe há 12 anos. É também por isso que surgem loucos falando até em não respeitarem os resultados das urnas.
Nós sabemos que nossa maior garantia está em liquidar essa fatura no primeiro turno. Se nos faltarem alguns votos para isso, iremos para o turno final com a mesma garra.
Mas não podemos esquecer que Dilma terá maior facilidade para fazer valer a vontade do povo se não precisar enfrentar quatro anos de chantagem diante de um Congresso Nacional conservador, vinculado aos piores segmentos do poder econômico, aqueles que financiam as campanhas dos candidatos para os manterem na coleira durante os seus mandatos.
É indispensável Dilma ter uma base confiável, com um forte núcleo essencialmente comprometido com as suas propostas. E ter condições de negociar as mudanças com bancadas sensíveis à continuidade de seu projeto. Para isso, é preciso fugir da lógica de um legislativo formado por bancada ruralista, bancada da bola, desse ou daquele banco, dessa ou daquela empreiteira, da indústria de fumo, dos planos de saúde, das escolas privadas, dos hospitais e por aí vai.
Já tenho os meus candidatos. Usei o método mais simples. Vou votar em candidatos do PT. Nós podemos apostar que os candidatos a senadores e deputados do PT e do PCdoB terão fidelidade aos compromissos de campanha e à proposta mudancista e popular do governo Dilma.
Escolhi os meus: Érika Kokay (1331) para deputada federal e Daniel Seidel (13113) para deputado distrital. Além, naturalmente, de Magela (133) para senador.
Se quiser ter tranquilidade na sua escolha, é só ver se são candidatos do PT e do PCdoB. Com o cuidado de avaliar se o voto não ajudará na eleição de algum candidato de partido coligado que não tenha os mesmos compromissos (para entender melhor isso, ler o artigo CHEGA DE SER USADO PELOS “DONOS” DA POLÍTICA, publicado abaixo). Para os menos envolvidos com política, o número dos candidatos do PT sempre começa por 13. Os do PCdoB, por 65.
Caso tenha preferência por algum candidato de partido coligado, é importante cobrar os seguintes compromissos: os votos favoráveis à regulamentação da mídia e à reforma política (com financiamento público de campanha), apoio ao governo Dilma e aos de governadores que estão na sua base política.
Na política brasileira, sabemos a importância dos governadores para cumprirem programas modernizadores e de inclusão social em seus estados, mas também para estimular o apoio dos políticos de seus estados nas votações importantes para o País. Por isso, é indispensável votar nos candidatos identificados com as propostas de Dilma. Já temos a expectativa de elegermos muitos deles, mas podemos garantir as eleições de outros.
Em todas as regiões do Brasil temos nomes viáveis e confiáveis para votar. Como Rui Costa (Bahia), Camilo (Ceará), Wellington Dias (Piauí), Tarso Genro (Rio Grande do Sul), Gleisi (Paraná), Vignatti (Santa Catarina), Gomide (Goiás), Delcídio (Mato Grosso do Sul), Lúdio Cabral (Mato Grosso), além de nomes do PT, do PCdoB ou outros partidos coligados nos demais estados.
Embora todos sejam fundamentais, há alguns casos que podem contribuir ainda mais para o projeto da maioria dos brasileiros. E outros, pela importância estratégica de seus estados, especialmente o tamanho de suas bancadas no Congresso Nacional, mas também pela significação da derrota para as forças conservadoras. Por tudo isso, a vitória dos setores populares será muito maior se conseguirmos eleger Linberg (Rio de Janeiro), Pimentel (Minas Gerais) e Padilha (São Paulo). Além de Agnelo (Distrito Federal), porque é importante Dilma ter um parceiro justamente onde tem a sede de seu governo.
Fernando Tolentino

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