terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O QUE A DILMA FEZ EM 2011. E NINGUÉM SOUBE


Através do Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no Blog do Planalto.

Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.

Que calou a boca da Oposição.

Porém, através do PiG (*), a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.

No país onde se realizou a maior roubalheira numa privatização latino americana – agora revelada, em parte, pelo “Privataria Tucana”-, o PiG estabeleceu que a questão é a corrupção, o “malfeito”.(A outra parte será conhecida na CPI da Privataria.)

E o Álvaro Dias, o Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra empunham a bandeira da Moral e da Ética.

Como diz o motorista de taxi, “esse país não tem jeito”…

Como assim, “não tem jeito”?, pergunto.

A roubalheira, diz ele.

Quem rouba ?, pergunta o ansioso blogueiro, ao passar por uma rua arborizada da Cidade de São Paulo, no bairro de Higienópolis.

Os políticos, diz ele.

Os políticos, indistintamente.

Ou seja, o Ali Kamel ganhou.

Conseguiu equiparar o Lupi ao Ricardo Sergio de Oliveira, ao Preciado, ao Rioli.

Acompanhe, agora, amigo navegante, o que a Presidenta mostrou no pronunciamento de fim de ano.

E ninguém soube.

Começa que ela usou a palavra “emprego” sete vezes, em dez minutos.

Como se sabe, os oito anos de Governol Cerra/Fernando Henrique se notabilizaram pelo desemprego.

Quem tinha emprego garantido eram banqueiros de investimento, “brilhantes“ gestores de fundos na Privataria.

Dilma preside o “pleno emprego”, apesar da crise Global da Urubologa.

Lembrou ela, o Brasil criou em 2011 a bagatela de 2,3 milhões de empregos.

Num único ano.

Voce viu isso nos jornais do Ali Kamel, amigo navegante ?

Uma comparação entre o desemprego no mundo e o “pleno emprego”no Brasil?

Qual o destaque que os jornais do Ali Kamel deram ao salario minimo que vai abrir 2012 ?

E sobre a redução de impostos ?

O PiG (*) e seus colonistas (**) só falam de “carga tributária”, a mais alta do mundo (no Farol era maior …).

A Dilma reduziu os impostos de 5 milhões de pequenas empresas e empreendedores individuais.

Reduziu os impostos sobre geladeiras, fogões e maquinas de lavar.

Levou para zero impostos que incidem sobre massa, farinha e pão.

O Ali Kamel mostrou isso, amigo navegante ?

Não, o Ali Kamel gosta é do “malfeito”.

Até 2014, contou a Presidenta, a Caixa e o Banco do Brasil, que anunciam no jornal nacional – e no Conversa Afiada – vão aplicar R$ 125 bilhões no Minha Casa Minha Vida.

Em 2011 a Dilma entregou 341 mil casas.

Vai entregar outras 400 mil.

E tem 500 mil em construção.

O Ali Kamel tratou disso ?, amigo navegante, logo ele, que, segundo o Florisbal, tem que dar mais atenção à Classe C.

Classe C.

Deve ser proibido falar disso no jornalismo da Globo, porque Classe C traz logo à cabeça o Nunca Dantes e a Presidenta.

E os da pobreza extrema ?

O programa Brasil sem Miséria – contou a Presidenta no Natal – localizou 407 mil famílias que não conseguiam, sequer, ser beneficiadas.

E já recebem, em boa parte, o Bolsa Família, aquele programa que a grande estadista chilena Monica Cerra considera um incentivo à vagabundagem.

A Presidenta revelou que um milhão e 300 mil crianças e adolescentes foram incorporadas em 2011 ao Bolsa Família.

Ou seja, vão receber educação e assistência médica.

Que horror, amigo navegante !

Um milhão e trezentas mil crianças !

Por que o aviãozinho da Globo não acha uma criança dessas ?

Deve ser uma avaria no radar do Ali Kamel.

Diante da notável política tucana de São Paulo de combater o crack com a “Cracolândia”, a Presidenta teve que se esforçar muito para conceber um plano à altura da engenhosidade tucana de São Paulo.

Assim, criou o programa “É possível vencer”, com R$ 4 bilhões para curar e ressocializar os viciados em crack.

Nada será como a “Cracolândia”, uma politica que a Organização Mundial de Saúde vai disseminar mundo afora.

Mas, a Dilma tenta.

E o Pronatec ?, que até 2014 vai levar 8 milhões de jovens para o mundo do Emprego.

Outro dia, no Entrevista Record, este ansioso blogueiro entrevistou o Lincoln Silva, que saiu de uma cidadezinha no Sul da Bahia, fez o ProUni, entrou no Senac e foi um dos primeiros a se beneficiar do “Ciência sem Fronteiras”, do Mercadante: Lincoln vai estudar um ano com tudo pago, na Rochester University, no Norte do Estado de Nova York, uma das referencias mundiais em design gráfico.

Isso é uma ofensa à elite que o Ali Kamel representa !

Uma agressão ideológica !

Dar Educação e Emprego a um filho de costureira com ouriveres, como o Lincoln.

Dilma falou nove vezes em Emprego.

Você sabia disso, amigo navegante ?

Que a palavra “Emprego“ é uma marca do Governo Dilma ?

Pois é, amigo navegante, quem manda você e o Bernardo se curvarem ao PiG ?

A questão, amigo navegante, não é só a necessidade de o Governo prestar contas e a sociedade saber o que o Governo faz.

Por exemplo: a Presidenta vai passar o Réveillon numa base da Marinha na Bahia.

Onde passará o Cerra?

A questão não é fazer “propaganda” dos feitos do Governo.

É a Democracia, Bernardo.

A Política é a linguagem da Democracia, diz o Ciro Gomes.

“Linguagem”, ou “Política” diz este ansioso blogueiro, quer dizer “Comunicação”, “Retórica” – Padre Vieira, Churcill, não é isso?

Como diz o Comparato, “comunicação” é um Direito do Homem.

Segundo os Iluministas da Revolução Francesa, no século XVIII.

Já imaginou, amigo navegante, se o Churchill não tivesse a rádio (pública) da BBC ?

Perdia a Guerra, porque muitos ingleses (na elite e, portanto, na mídia) eram cripto-nazistas.

Bernardo, os amigos navegantes entendem que a Ministra da Casa Civil queira ser Governadora do Paraná.

Mas, Bernardo, tira o Franklin da gaveta!


Paulo Henrique Amorim, publicado no blog Conversa Afiada em 26/12/2011.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ 2012! UM ANO ESPECIAL.


Vamos entrar em um ano pouco comum.
Entre os místicos há até quem se funde no calendário maia, onde é o último dos anos, para entender que, finalmente, se cumpra a previsão do fim dos tempos!!!
Nada disso. Acabo de, passando poucos dias no México, tomar conhecimento de que os mesmos maias criam que a morte representava o início de um ciclo de quatro anos e, a partir daí, a travessia de um rio em que o corpo era lavado, para que se pudesse ter o ingresso em uma espécie de paraíso. Os que trouxessem um passivo moral da vida terrena deveriam voltar para expiar tais erros.
Conclusão: Por uma questão matemática (no que, aliás, os maias eram os bambas!), para que se chegasse ao verdadeiro fim dos tempos, seriam requeridos ao menos quatro anos com uma humanidade sem pecados! Do contrário, seria exigida uma vida terrena posterior, de modo a propiciar a pena dos pecadores. Faça as contas e veja se não é verdade. Pois posso assegurar que não houve esse mundo puro e santo nesses quatro anos que mais recentemente se cumpriram.
De modo que 2012 não será o último.
O que parece obviamente lógico, a julgar pela descrença prática e disseminada de que isso viesse a se dar.
Tanto que inúmeros produtos são vendidos com prazo de validade além de 2012. Quem vende dá tal garantia e quem compra acredita!
Financiamentos e empréstimos são contratados para pagamento depois dessa data. Quem iria conceder créditos para só receber depois do fim do mundo?!
Ou dá pra alguém acreditar que políticos, partidos e seus financiadores empenhariam somas enormes para conquistar mandatos que simplesmente explodissem, junto com o mundo, antes de se ter o rendimento esperado?
Para não falar nos investimentos pecuniários e intelectuais em vestibulares para cursos com duração além de 2012. Ou concursos públicos, etc. etc.
Vencida a dúvida, devemos lembrar que 2012 será ano de eleições municipais. Pra nós brasilienses, ainda uma abstração. Nossas tantas cidades, com centenas de milhares de habitantes, continuam sem eleger prefeitos e vereadores. Tudo por capricho dos constituintes de 1988. Até por ignorância de alguns deles, iludidos com a mentira disseminada à época de que não se tem tais eleições em distritos federais, escondendo-se a realidade da Cidade do México, além de Caracas, onde o DF tem cinco municípios.
Pros demais brasileiros é um ano importante. De decisão na política que lhes é mais íntima, a municipal. Hora de corrigir aquele voto equivocado de quatro anos atrás. Hora de confirmar a boa opção de muitos outros. Mas, especialmente, tendo-se a consciência de que os brasileiros vão estar pavimentando o caminho que as forças políticas vão percorrer até as eleições gerais de 2014. Partidos sairão fortes de 2012 e reunirão capital para o pleito de dois anos depois. Outros chegarão às eleições gerais carregando as consequências dos revezes do pleito do ano que vem. Por essas e outras, por exemplo, é que não faltou quem tentasse se ver livre de siglas malfadadas, como o DEM (ex-PFL, ex-PDS), para vestir roupa nova, no caso o PSD. Então, ninguém imagine que vai estar votando apenas num gestor de sua cidade, no legislativo dos problemas da esquina.
Mídia, manchetes, denúncias, escândalos. Nada vai faltar para tentar destruir projetos ou viabilizar caminhadas.
2012 será também o ano em que a crise mundial assume evidência maior. Grandes economias em frangalhos. Sociedades revoltadas com medidas que prometem salvá-las. É uma crise que se espalha por toda a economia globalizada, mas não afeta a todos por igual. Pode ser o momento em que uns conseguirão certas defesas e, a partir daí, fazerem a virada histórica, criando novas potências na economia mundial. Vamos torcer e trabalhar para o Brasil, que vem afirmando a sua força, esteja entre esses países.
É de se ver que nossas responsabilidades são enormes.
O mundo pode acabar, sim, para alguns. Ou chegar perto disso.
Pode ser o momento de um novo impulso para outros. Queremos estar nesse meio.
Cada um de nós deve perseguir a sua saúde e a dos seus. Deve trabalhar persistentemente a felicidade de sua família e seu grupo mais próximo. Desejo isso a cada um de vocês.
Desejo também que cumpramos nosso papel de apostar no futuro e, para isso, reforçar nossa esperança e dedicar nosso esforço pessoal.

Fernando Tolentino

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O CHOCADO E O DESESPERADO

No blog de Lucia Pacci (luciapacci.blogspot.com)

sábado, 17 de dezembro de 2011

ENGOLINDO SECO: A PRIVATARIA TUCANA INTEGRA LISTA DOS MAIS VENDIDOS NA VEJA E FOLHA


Luiz Fernando Emediato, editor do livro, previu que “A Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem a Veja conseguiria escondê-lo
Para Serra, livro é "Lixo, lixo". Já Alckmin não leu e não gostou

“Privataria tucana”, o livro mais polêmico do ano, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, fez sua estreia no mundo dos best-sellers. Na sua primeira semana, despontou em sexto lugar na lista dos mais vendidos de não ficção da revista Veja, principal semanal do País, que é usada como referência por livreiros e consumidores. Na lista da Folha, o livro que investiga as privatizações realizadas no governo FHC aparece em quinto.


O livro foi publicado pela Geração Editorial, do jornalista Luiz Fernando Emediato, que emplacou dois best-sellers de cunho político recentemente. O primeiro foi “Memória das Trevas”, sobre Antônio Carlos Magalhães, e o segundo “Honoráveis Bandidos”, sobre a família Sarney, escrito pelo jornalista Palmério Doria.. Emediato previu que o “Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem Veja conseguiria escondê-lo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AMAURY DESAFIA OS PRIVATAS DA MÍDIA


Tesoureiro de campanhas do PSDB é apontado como "artesão" de consórcios 
da privatização e quadrilha de assaltantes do patrimônio público

Privataria tucana e abalos na Rede Globo, Folha, Estadão, Veja, etc

A quadrilha de privatas tucanos movimentou cerca de 2,5 bilhões de dólares, há propinas comprovadas de 20 milhões de dólares, dinheiro que não cabe em malas ou cuecas. O livro revela também o indiciamento de Verônica Serra por quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros e traz provas documentais de sua sociedade com Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, numa offshore caribenha.

Na entrevista aos blogueiros na noite de sexta-feira (9), o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro “A privataria tucana”, não escondeu a sua bronca contra os barões da mídia. No ano passado, em plena guerra eleitoral, ele foi alvo do linchamento da velha imprensa, que o acusou de quebra de sigilo fiscal e de fabricar dossiês contra os chefões do PSDB. Agora, eufórico, ele dá o troco!

Logo na primeira resposta às dezenas de perguntas feitas em mais de duas horas de conversa ao vivo (via tuitcam), ele criticou os privatas da mídia, que bancaram as privatizações no reinado de FHC e esconderam os seus crimes – lavagem de dinheiro, paraísos fiscais, enriquecimento de pessoas ligadas a José Serra e outras tramóias, “no maior assalto ao patrimônio público brasileiro”.

Provas contra veículos e “calunistas”

Durante a entrevista, Amaury fez várias denúncias contra veículos e “calunistas” da mídia. Garantiu ter documentos que comprovam o envolvimento na privataria de jornalões e emissoras de televisão. “Na venda da Light, a dívida milionária da Rede Globo sumiu”. Entre outros alvos, ele desafiou abertamente o pitbull da Veja, revelando os seus laços “empresariais” com chefões do tucanato.

A leitura do livro “A privataria tucana” indica que o jornalista – que já recebeu um tiro por causa das suas reportagens e ganhou inúmeros prêmios – não está blefando. Ele se exalta quando fala das suas investigações, mas não é bravateiro. A obra, com 343 páginas, apresenta dezenas de documentos oficiais comprovando a roubalheira das privatizações. Não tem adjetivos, mas provas concretas, irrefutáveis!

O “ético” José Serra

Há mais de dez anos que Amaury investiga as conexões entre a onda privatizante e a abertura de contas nos paraísos fiscais do Caribe – “onde se lava mais branco não somente o ‘dinheiro sujo da corrupção’, mas também o do narcotráfico, do contrabando de armas e do terrorismo”. Esse trabalho, quase insano, é que lhe permitiu chegar aos endereços de vários chefões tucanos.

O livro comprova, com farta documentação, as sinistras movimentações financeiras de Verônica Serra, filha do “ético” candidato do PSDB, e as de seu marido, Alexandre Bourgeois. Mostra como eles seguiram as trilhas criminosas do ex-tesoureiro de Serra e eminência parda das privatizações, Ricardo Sérgio de Oliveira. Descreve ainda as ligações perigosas com o banqueiro Daniel Dantas.

Abalos no império midiático

O livro é demolidor, devastador! Não é para menos que já se cogita a abertura de uma CPI para apurar os crimes da privataria e que as lideranças dos movimentos sociais já discutem a idéia de se convocar uma “marcha contra a corrupção tucana”. Não é para menos que a mídia venal não dá uma linha sobre o livro, que vendeu mais de 15 mil exemplares em menos de 48 horas.

Amaury Ribeiro está agitado, elétrico. Ele tem muito para falar e escrever. “Não tenho medo de nada”. Os barões da mídia que se cuidem! Um escândalo abalou o império do Rupert Murdoch no Reino Unido. O livro “A privataria tucana” também pode servir para desvendar os segredos da mídia nativa, as suas ligações com os assaltantes do patrimônio público e com a lavagem de dinheiro nos paraísos fiscais.

Altamiro Borges, Postado em OLHOSDOSERTÃO, em 12.12.2011

Entrevista concedida por Amaury Ribeiro Junior a um grupo de importantes blogueiros progressistas.
Atenção: Trata-se de entrevista da maior relevância (sobre o seu livro PIRATARIA TUCANA e os fatos correlatos), mas reserve tempo para ouvi-la, pois tem mais de duas horas de duração.

http://www.youtube.com/watch?v=ufUjcYOY_iE&feature=share