quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FELIZ 2012! UM ANO ESPECIAL.


Vamos entrar em um ano pouco comum.
Entre os místicos há até quem se funde no calendário maia, onde é o último dos anos, para entender que, finalmente, se cumpra a previsão do fim dos tempos!!!
Nada disso. Acabo de, passando poucos dias no México, tomar conhecimento de que os mesmos maias criam que a morte representava o início de um ciclo de quatro anos e, a partir daí, a travessia de um rio em que o corpo era lavado, para que se pudesse ter o ingresso em uma espécie de paraíso. Os que trouxessem um passivo moral da vida terrena deveriam voltar para expiar tais erros.
Conclusão: Por uma questão matemática (no que, aliás, os maias eram os bambas!), para que se chegasse ao verdadeiro fim dos tempos, seriam requeridos ao menos quatro anos com uma humanidade sem pecados! Do contrário, seria exigida uma vida terrena posterior, de modo a propiciar a pena dos pecadores. Faça as contas e veja se não é verdade. Pois posso assegurar que não houve esse mundo puro e santo nesses quatro anos que mais recentemente se cumpriram.
De modo que 2012 não será o último.
O que parece obviamente lógico, a julgar pela descrença prática e disseminada de que isso viesse a se dar.
Tanto que inúmeros produtos são vendidos com prazo de validade além de 2012. Quem vende dá tal garantia e quem compra acredita!
Financiamentos e empréstimos são contratados para pagamento depois dessa data. Quem iria conceder créditos para só receber depois do fim do mundo?!
Ou dá pra alguém acreditar que políticos, partidos e seus financiadores empenhariam somas enormes para conquistar mandatos que simplesmente explodissem, junto com o mundo, antes de se ter o rendimento esperado?
Para não falar nos investimentos pecuniários e intelectuais em vestibulares para cursos com duração além de 2012. Ou concursos públicos, etc. etc.
Vencida a dúvida, devemos lembrar que 2012 será ano de eleições municipais. Pra nós brasilienses, ainda uma abstração. Nossas tantas cidades, com centenas de milhares de habitantes, continuam sem eleger prefeitos e vereadores. Tudo por capricho dos constituintes de 1988. Até por ignorância de alguns deles, iludidos com a mentira disseminada à época de que não se tem tais eleições em distritos federais, escondendo-se a realidade da Cidade do México, além de Caracas, onde o DF tem cinco municípios.
Pros demais brasileiros é um ano importante. De decisão na política que lhes é mais íntima, a municipal. Hora de corrigir aquele voto equivocado de quatro anos atrás. Hora de confirmar a boa opção de muitos outros. Mas, especialmente, tendo-se a consciência de que os brasileiros vão estar pavimentando o caminho que as forças políticas vão percorrer até as eleições gerais de 2014. Partidos sairão fortes de 2012 e reunirão capital para o pleito de dois anos depois. Outros chegarão às eleições gerais carregando as consequências dos revezes do pleito do ano que vem. Por essas e outras, por exemplo, é que não faltou quem tentasse se ver livre de siglas malfadadas, como o DEM (ex-PFL, ex-PDS), para vestir roupa nova, no caso o PSD. Então, ninguém imagine que vai estar votando apenas num gestor de sua cidade, no legislativo dos problemas da esquina.
Mídia, manchetes, denúncias, escândalos. Nada vai faltar para tentar destruir projetos ou viabilizar caminhadas.
2012 será também o ano em que a crise mundial assume evidência maior. Grandes economias em frangalhos. Sociedades revoltadas com medidas que prometem salvá-las. É uma crise que se espalha por toda a economia globalizada, mas não afeta a todos por igual. Pode ser o momento em que uns conseguirão certas defesas e, a partir daí, fazerem a virada histórica, criando novas potências na economia mundial. Vamos torcer e trabalhar para o Brasil, que vem afirmando a sua força, esteja entre esses países.
É de se ver que nossas responsabilidades são enormes.
O mundo pode acabar, sim, para alguns. Ou chegar perto disso.
Pode ser o momento de um novo impulso para outros. Queremos estar nesse meio.
Cada um de nós deve perseguir a sua saúde e a dos seus. Deve trabalhar persistentemente a felicidade de sua família e seu grupo mais próximo. Desejo isso a cada um de vocês.
Desejo também que cumpramos nosso papel de apostar no futuro e, para isso, reforçar nossa esperança e dedicar nosso esforço pessoal.

Fernando Tolentino

2 comentários:

  1. Belíssima reflexão... acredito em ciclos... não há morte, extinção, só transformação... o que é absoluto permanecerá.

    Mesmo que o planeta terra acabe da forma que se apresenta, algo novo virá e devemos fazer o bem sem ver a quem, da mesma forma que devemos semear amor e luz independente do que virá...

    Que trabalhemos em prol da consiência coletiva: consiência interior, espiritual, intelectual, social... enfim...

    Trabalharemos em expansão, para cima e para frente!!!!!

    Beijos de luz!!!!


    Miliane Tahira -mestranda em Educação UFBA/especialista em Psicomotricidade/Psicóloga/Facilitadora de Danças Árabes

    Tel. 71-3212 1595/71 -9288 8372

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  2. errata: consciência... na pressa saiu incompleta a palavra.

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