Explicando melhor. Você
acha que eleição só é válida quando ganha o seu candidato?
Era assim na ditadura.
A única diferença é que o conceito não valia para o seu candidato, mas para o
deles. Logo depois do golpe, o governo militar cassou os mandatos de senadores,
deputados, vereadores, governadores e prefeitos. Com isso, garantiu a maioria
em todos os níveis. Mas havia eleições marcadas. Solução: suspendeu as eleições
para presidente. Para governadores, os vencedores de Minas Gerais
e Rio de Janeiro não eram os preferidos pelo regime. Foram extintos os partidos
e desapareceram também as eleições para governadores. Como o MDB venceu, em
1974, as disputas para o Senado em 16 dos 22 estados, o governo fechou o
Congresso em 1977 e instituiu a escolha pela Assembleia Legislativa de cada
estado de um dos seus três senadores, o que ficou conhecido como senador biônico. Assim, só no Rio de
Janeiro um deles seria do MDB. Não era o suficiente. O governo mudou os números
das bancadas de deputados dos estados: os de menor população (onde a Arena era mais
forte) tiveram a representação aumentada de seis para oito; os de maior
população tiveram a representação limitada. Eram os chamados “casuísmos”, com o que a
ditadura legislava para dar a impressão de existir uma democracia por haver
eleições, mas interferia nas regras, desequilibrando o processo em favor de seu
partido sempre que precisava adulterar a vontade do eleitor. Se, mesmo assim, algo corria em desacordo com a sua vontade, impunham cassações de mandatos
parlamentares.
Mas o MDB voltava a se
apresentar como um risco para a hegemonia da Arena nas eleições que ocorreriam
em 1982. O então presidente João Figueiredo, então, impôs nova reestruturação
partidária.
O núcleo central da Arena
criou o PDS. O MDB tentou manter-se unido, como PMDB. Mas o segmento mais
conciliador com o regime juntou-se a parte dos arenistas e daí saiu o PP
(Partido Popular). O grupo era liderado por Tancredo Neves, político de longa
trajetória, escolhido para primeiro ministro quando um golpe militar impedira a
posse do então vice-presidente João Goulart no lugar de Jânio Quadros, que
renunciara à Presidência, sendo instituído o parlamentarismo em 1961. Na
reestruturação partidária de 1966, Tancredo passou a integrar o MDB, sendo a
principal referência da sua ala mais moderada.
Leonel Brizola,
recém-anistiado, voltou ao País e tentou recriar o PTB, extinto pela ditadura
em 1966. Uma manobra do governo com a Justiça Eleitoral entregou a sigla à
deputada Ivete Vargas, que agregou um grupo minoritário egresso da Arena.
Brizola batizou o seu partido de PDT, atraindo trabalhistas históricos,
inclusive políticos do antigo MDB. Sindicalistas, intelectuais, estudantes e
religiosos criaram o PT, que admitiu o ingresso de militantes de vários
partidos clandestinos, como PCBR, PCR e grupos trotsquistas.
Ou seja, o quadro
partidário pulou de Arena e MDB para PDS, PMDB, PP, PTB, PDT e PT. Três
grandes: PDS, PMDB e PP. E os de menores representações e enraizamento
nacional: PTB, PDT e PT.
Foi assim que
transcorreu a política nacional de 1964 a 1985. Como tais práticas tinham amplo
apoio da mídia e ainda havia a censura para os poucos casos de “indisciplina”,
especialmente dos pequenos jornais de resistência, os brasileiros politicamente
mais ingênuos ou ligados a famílias poderosas talvez tenham crescido vendo isso
como normal.
FILHOS DOS
CASUÍSMOS
Entre eles, Aécio Neves
da Cunha. De um lado, Aécio era filho do deputado Aécio Cunha – que herdou a
carreira política de seu pai, Tristão da Cunha – e integrou a Arena e o PDS até
o seu oitavo mandato legislativo, encerrado em 1988. Era também neto de
Tancredo Neves, que propiciou seus primeiros passos na carreira política.
Era fevereiro de 1982.
O PMDB (acreditem os de leitura e vida política recente) ganhava então credibilidade
como um dos instrumentos de combate à ditadura, o que permitiu que se
mantivesse até hoje no imaginário de muita gente como um partido de índole
democrática. Nós, que militávamos no PCdoB (ainda na ilegalidade) estávamos,
por isso, agasalhados no PMDB. Nós e os militantes do PCB e do MR8 (Movimento
Revolucionário 8 de Outubro).
Com receio de uma
derrota fragorosa para o PDS, herdeiro direto da Arena e que reunia o núcleo mais
disciplinado de defesa da ditadura, o governo Figueiredo deflagrou mais um
casuísmo. Proibiu as coligações partidárias e impôs a vinculação de votos nas
eleições de 1982. Os votos para todos os níveis, de governador e senador a
vereador (as eleições seriam coincidentes), teriam de ser dados a candidatos de
um mesmo partido.
A reação do PMDB e do
PP (partido moderado de oposição criado por Tancredo Neves) foi se fundirem. Assegurariam,
na prática, coligações que começavam a articular em vários estados, dando-se um
caráter plebiscitário à eleição. Quase uma disputa entre quem apoiasse ou
rejeitasse a ditadura.
O casuísmo deu
resultado, pois o PDS conseguiu manter a maior parte dos governadores e, como o
voto era vinculado, o controle do Senado e da Câmara. O PDS elegeu 49,06% dos
deputados federais, um número equivalente à soma dos demais partidos: PMDB
(41,75%), PDT (4,8%), PTB (2,72%) e PT (1,67%). Mas a fusão também funcionou,
deixando o PMDB com números relativamente próximos do PDS e evitando que se
inviabilizassem as eleições estaduais dos dois partidos que se fundiram, PMDB e
PP. Elegeu 9 governadores, entre eles São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Pará. O
Rio de Janeiro elegeu Brizola, dando a única vitória estadual ao PDT.
O ruim da fusão foi
para as forças progressistas que ficaram no PMDB. Com a saída dos liderados de Tancredo, a
hegemonia havia pendido significativamente para o antigo “Grupo Autêntico”, de
oposição mais clara ao regime. O presidente nacional era Ulysses Guimarães,
nitidamente centrista, mas a primeira Executiva Nacional eleita tinha maioria de
“autênticos”, destacando-se nomes como Miguel Arraes, Alencar Furtado, Pedro
Simon e Chico Pinto. Além de Teotônio Vilela, egresso da Arena, mas que passara
a ter admirável militância democrática a partir da campanha pela anistia. Para
que se tenha uma ideia, somente dois dos 13 membros viriam a constituir o PSDB,
quando de sua posterior criação, durante a Constituinte.
Com a fusão, duplicou o
número de egressos da antiga Arena no Diretório Nacional, passando de 11,6%
para 23,2%. Alguns aspectos eram simbólicos para a esquerda do PMDB que então
recebia o PP. Tancredo trazia na sua companhia dois senadores biônicos: Afonso
Camargo (PR) e Gastão Muller (MT).
O protesto contra isso marcou a
Convenção da fusão, em 14 de fevereiro de 1982.
Significativamente, era
eu quem ocupava a tribuna quando Tancredo Neves ingressou no plenário, puxando
a fila dos políticos egressos do PP. Estimulado pelos companheiros da esquerda,
não interrompi a fala, apesar dos aplausos e gritos, forçando a situação para
que a insatisfação fosse ouvida por Tancredo e seus seguidores. Só interrompi o pronunciamento quando ele já subia para a mesa e o ruído era ensurdecedor. Eu me
manifestava com a autoridade e a empolgação de quem inclusive havia sido preso
na véspera, protestando contra o Pacote de Novembro na Rodoviária de Brasília.
Para Ulysses Guimarães, o presidente do PMDB, político de compromisso
democrático, mas índole autoritária e formalista, eu era apenas isso: um
militante de base, de uma unidade da Federação que nem presença oficial tinha
na Convenção, já que não havia eleições no Distrito Federal. Não tinha direito
a um protesto como aquele, decerto visto como deselegante e inoportuno. Assim
que Tancredo sentou ao seu lado, convocou: “Próximo orador”. Mas foi
interrompido pelo próprio Tancredo, advertindo-lhe de que havia um orador na
tribuna. Autorizado, prossegui com o mesmo ímpeto, denunciando o retrocesso que
representava a fusão.
“MAS EU QUERO,
JÁ DISSE!”
O comportamento após a derrota
de 2014, deixa claro para mim que Aécio herdou pouco dessa capacidade de
conviver com o contraditório que tinha o seu avô Tancredo. O seu real
aprendizado foi o da política que fazia o regime militar, merecendo o apoio
parlamentar irrestrito e aplausos entusiásticos de seu pai, Aécio Cunha. Esse
inconformismo diante da derrota eleitoral, porventura advindo de um ambiente doméstico
de vida privilegiada, em que nada lhe era negado, copia a prática da ditadura,
em que não importam as regras, pois podem ser deliberadamente subvertidas para
assegurar o resultado desejado.
Péssimo imitador de
Lula, Aécio sequer percebe que não basta cultivar uma barba para conquistar os
corações de seus liderados e o respeito dos adversários. Lula tornou-se o
estadista acatado até internacionalmente como uma das maiores lideranças
mundiais deste início de século justamente por demonstrar, entre tantas outras
qualidades, a de respeitar os resultados ao ser sucessivamente derrotado em
1989, 1994 e 1998.
Essa reação birrenta, a
incapacidade de suportar um insucesso eleitoral, não pode ser exclusivamente
tributada a Aécio, é claro.
Tudo foi preparado para
que o jovem travesso dormisse com a cabeça recostada sobre a sensação de
vitória quando se fechassem as urnas de 2014. A capa mentirosa da edição da
Veja, com circulação antecipada para a quinta-feira, sua transformação em
panfleto, distribuído na véspera e no dia do pleito e repercutido no Jornal
Nacional, o boato de que o principal delator da Lava-Jato fora assassinado na
prisão sendo espalhado em intervalos regulares pela Rede CBN, tudo dava a
certeza de que conseguiria suplantar a estreita margem de votos apontada em
favor de Dilma pelas pesquisas de opinião dos últimos dias de campanha. Tanto
que, não bastasse os festejos precipitados no comitê do candidato, o portal UOL
manteve a notícia equivocada de que ele vencera, mesmo quando oficialmente já
se tinha notícia do inverso.
Conhecido o resultado,
o líder do PSDB anunciou que não reconheceria a derrota e formalizou tentativa
de mudá-lo no tapetão, ao mesmo tempo em que Aécio prometia não dar descanso à
adversária durante todo o seu mandato. Alguém podia imaginar que falava de
presença na tribuna do Senado, nos meios de comunicação, discutindo as
políticas de governo, questionando-as, anunciando alternativas vantajosas. Ledo
engano de quem não conhece o menino ranheta, inconformado com resposta negativa
na infância e na adolescência. De quem não percebe que está no seu habitat de
moços bem-nascidos, o PSDB, igualmente desacostumados com insucessos no
ambiente doméstico e nos espaços reservados por suas cuidadosas e afortunadas
famílias. De quem não identifica as suas companhias, os mesmos segmentos que se
nutriram no regime autoritário, usando os militares como instrumentadores de
seus projetos de poder. Não há uma só gaveta ou escaninho em Brasília onde não
se encontre um papelucho questionando o resultado eleitoral, o mandato de Dilma
ou a continuidade dele. A armação é tão escancarada que não há argumento
central para se tentar demolir a vontade dos eleitores. Fala-se em
alternativas. Se não for assim, será assado. Como naquela fábula do lobo e da
ovelha, em que esta acabaria sacrificada por sujar a água que bebe após o lobo
se servir.
Por isso, a ranhetice
não se circunscreveu a convescotes ridículos, convocados por aprendizes de
agitadores golpistas e roqueiros decadentes, à disseminação de blasfêmias,
impropérios, grosserias e ameaças irresponsáveis pelas redes sociais.
QUAL É MESMO
O ALVO DESSE ÓDIO
Há um amplo segmento da
sociedade que extravasa o seu ódio, identificando-o com se fosse realmente
contra o Partido dos Trabalhadores. Muitos talvez nem percebam claramente que
não é ao PT que odeiam, mas aos trabalhadores. Esperavam, com toda a força de
suas convicções e esperanças, que 2015 se iniciasse com a desmontagem do estado
de bem-estar social criado a partir do primeiro mandato de Lula.
É ocioso repetir
números. Mas cada morador de milhares de municípios brasileiros – em áreas
urbanas, periféricas ou rurais – sabe o que significa chegar ao posto de saúde
e ali encontrar uma equipe de saúde e um médico para lhe atender, seja cubano
ou brasileiro, como na etapa atual do programa. Quem viaja pelo país sabe o que
representa a novidade da disponibilidade de energia elétrica e, nas regiões
mais agrestes do Nordeste, de reservatórios de água. Quem vive nas cidades
pequenas e médias entende a importância de não precisar manter um filho na
capital ou em uma grande cidade, quando tinha condições para isso, única
alternativa para lhe assegurar estudos superiores ou mesmo médios. Não é
possível deixar de reconhecer o fato de as crianças irem para as escolas em
ônibus colocados à disposição das prefeituras, ao invés de terem que percorrer
léguas a pé ou simplesmente abster-se de estudar. Cada comerciante ou político
de pequena ou média cidade sabe o que representa para a economia local a
desconcentração do sistema educacional e o próprio programa de Bolsa Família.
Quem não nota, especialmente no interior do Nordeste, a substituição dos
jegues, bois e cavalos pelas motocicletas ou automóveis, de compra viabilizada
pela facilitação do crédito? Alguém é capaz de desconhecer a mudança de
perspectiva entre os jovens que antes tinham praticamente vedado o acesso à
universidade e passaram a acalentar o sonho de ascensão por conta do Proune e do
FIES? Alguém esqueceu que até o atendimento de emergência se alterou
radicalmente a partir do surgimento do SAMU? Para não se falar em programas
como o Minha Casa, Minha Vida. Ou na
ampliação substancial da oferta de empregos. Ou lembrar que praticamente
inexistia concurso público federal até o ano 2003. Ainda me lembro de
discussões que já não fazem sentido, como a de que a política de valorização do
salário mínimo iria desencadear uma onda de desemprego incontrolável.
Só um idiota absoluto
negaria a existência de uma crise econômica. Mas somente um atoleimado radical
pode identificá-la como brasileira ou colocar a culpa no governo Dilma. Estive
nos dois últimos anos em Portugal, na Espanha e na França. Sei o que é não ter
funcionários em um shopping a quem se possa recorrer para informações,
encontrar lojas de comida rápida (“fast food”) com um só atendente, escassez de
empregos em praticamente todos os setores, subemprego no apoio dos hotéis, com
utilização quase exclusivamente de filipinos e indonésios. Vi passeatas de
policiais e de servidores da saúde em Madri em que se protestava contra o corte
nos salários e vi, na TV, dezenas de famílias sendo arrancadas de imóveis
públicos por não estarem pagando o aluguel.
É claro que não estamos
satisfeitos com a atual situação da economia e mesmo com as medidas de ajuste.
Duvido que Dilma esteja. Quero crer que as impõe para reencontrar o caminho do
crescimento e da redistribuição de renda.
Vivo em um bairro de
classe média (C), o Cruzeiro Novo (em Brasília) e me detenho na avaliação de
alguns sinais. Estão à vista de todos. Os prédios têm cerca de 40 anos e é
claro que envelheceram. Quando comprei e reformei o meu apartamento, observei
que cada cômodo tinha somente uma tomada! Pois um em cada três blocos passaram
por reformas nos últimos anos e o ritmo de modernização dos edifícios continua. Têm
3 ou 4 andares e iniciou-se uma campanha para que tenham elevadores os que ainda
não se adaptaram. Continua escasseando o número de vagas de estacionamento e
praticamente não se vê carros básicos ou com mais de quatro anos de uso.
Se alguém acredita que
chegamos a um estágio de pauperização, dê uma olhada no lixo que é recolhido
diariamente em seu condomínio ou em sua rua. Não vejo o volume diminuir.
Fiquei animado ao saber
que a zeladora do meu bloco acaba de voar de férias para o seu estado, o Piauí,
contando-me, emocionada, que ia assistir a formatura de sua irmã adotiva, que
acaba de graduar-se como enfermeira. Esta amiga já comprou o seu próprio
apartamento e, apesar de entender que o deve manter desocupado para quando precisar se mudar para lá ou os
parentes vierem a Brasília, conseguiu comprar as suas passagens aéreas sem
maiores dificuldades. Ela merece esse padrão de vida.
“E nós?” Um amigo,
aposentado, frequenta um elegante clube de Brasília, onde pratica tênis alguns
dias por semana. Ao defender os programas de redistribuição de renda dos
governos de Lula e Dilma, ouviu essa alarmante pergunta de um de seus parceiros
de lazer. Contou-me esse amigo que quase não conseguiu acreditar no que ouvia. O
seu companheiro de tênis, também aposentado, de um órgão do Legislativo,
imagina que ele deva ser o alvo dos programas de destinação de renda do governo
federal...
Lembro dessa mesma
gente criticando o Brasil porque as empregadas domésticas dos Estados Unidos tinham
os seus próprios automóveis e porque a maior parte dos turistas europeus que
desembarcavam no Rio não era de executivos, mas trabalhadores aposentados.
Hoje, revoltam-se ao ver que o Brasil, ao se tornar a quinta economia mundial,
caminha nessa direção.
Aqui, não! “Não vale a
pena mais viajar e encontrar o porteiro do bloco em Nova Iorque”, esbraveja uma
colunista social. Outros acham que já não dá pra disputar vagas com farofeiros
de São Paulo nas praias do Nordeste. Ou que é insuportável sentar-se ao lado de
trabalhadores nos voos ou encontrar gente de chinelo nos aeroportos. Há quem
ache terrível ouvir de uma doméstica que não pode ficar até mais tarde por
causa da faculdade. Deve haver quem pergunte: “E quem vai fazer a iniciação
sexual de nossos filhos?”
A essa altura, damas da
sociedade e mulheres com bundas e seios expostos desfilam de braços dados com
pastores evangélicos e talvez alguns militares que ululavam há poucos anos
contra a permissividade nos espetáculos culturais, mas não conseguiram se realizar
na chegada da democracia. A eles se somam multidões de ingênuos que imaginavam
Dilma esgrimindo uma varinha de condão e tantos outros que apenas se divertem
nessa micareta.
Falam de corrupção e se
irmanam com Eduardo Cunha, Beto Richa, José Agripino, Cássio Cunha Lima, o
pastor Malafaia, Ronaldo Caiado, o outro Ronaldo (aquele que alugou o
apartamento para a FIFA durante a Copa), a turma da Caixa de Pandora, a da
Lista de Furnas, a do Trensalão, a própria família Neves, um monte de sonegadores e outras tantas vestais.
Sinceramente, podem
espernear o quanto quiserem, mas não lutei os últimos 50 anos para que os
governos pensassem exclusivamente nos que têm o mesmo padrão de vida que eu.
Fernando Tolentino
Gosto do que você escreve. Mas gostaria de dar uma sugestão. Observe os blogs O Tijolaço, O Cafezinho e o Nassif. Todos escrevem no máximo umas 15 ou 20 linhas. Isso facilita ler e comentar. Um grande abraço.
ResponderExcluirObrigado por seu comentário. Também acho os meus textos longos. Sou leitor dos três e, mais, de Azenha, PHA etc.
ExcluirSei que é uma vocação diferente. São blogues de publicação sistemática e frequente, trabalhando sobre o factual. Mas o tamanho dificulta mesmo a leitura.
Nesse texto, perdi um tempo razoável no dilema: texto conciso x resgate histórico. Acabei ficando com o segundo, imaginando que pode ajudar a militância a dispor de informações para fazer o enfrentamento político. Tomara que eu não tenha esvaziado o número de leitores. Vou considerar sua observação.
A ideia do "resgate histórico" foi perfeita e tua linha de raciocínio no sentido de informar a militância para o enfrentamento político não poderia ser melhor pois temos um nova geração na luta. Obrigada, belo texto!
ResponderExcluirA ideia do "resgate histórico" foi perfeita e tua linha de raciocínio no sentido de informar a militância para o enfrentamento político não poderia ser melhor pois temos um nova geração na luta. Obrigada, belo texto!
ResponderExcluirA questão é que suas matérias possuem a possibilidade de serem desdobradas em diversas outras e mais didáticas. Por exemplo, acima AS MANOBRAS DA DITADURA ELEGIA SEUS DEPUTADOS E SENADORES, A RAIZ DO TOM CONCILIATÓRIO E ANTI RESULTADO ELEITORAL DE AÉCIO, O QUE ODEIAM REALMENTE OS OPOSITORES DO PT: TRABALHADORES, OS BENEFÍCIOS SOCIAIS DOS GOVERNOS PETISTAS, COMO OCORRE A CRISE NA EUROPA, etc. Como você é jornalista profissional tarimbado, o olho e o lead merecem atenção, como faz o Tijolaço.
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